“Bexiga baixa” é um termo muito utilizado pelas mulheres
quando apresentam perda urinária. Na verdade a perda urinária pode estar
associada a “bexiga baixa”, mas na maioria das vezes ocorre sem a presença de
uma “queda na bexiga”. Para tentar esclarecer as pessoas sobre esse assunto,
respondo abaixo algumas questões freqüentes.
O que é a bexiga baixa?
Bexiga baixa é o nome popular que se dá para Cistocele.
Cistocele é uma herniação da bexiga pela vagina. Ou seja, a bexiga tende a sair
pela vagina.
Quais as causas?
Isso ocorre devido a uma perda da sustentação da bexiga
feita por estruturas musculares e ligamentos dentro da pelve feminina.
Geralmente está associado com gravidez, problemas durante o parto, idade e
menopausa.
Quais os sintomas?
O principal sintomas é a incontinência urinaria. Mas, em
estágios avançados a mulher geralmente refere a sensação de uma “bola na
vagina”. Isso porque a bexiga está próxima do intróito vaginal.
Qual a faixa etária mais acometida pela
doença?
Esse problema ocorrem mais comumente após os 50 anos de
idade, podendo excepcionalmente acometer mulheres mais jovens.
Homens podem ter esse tipo de doença?
Esse tipo de problema não acontece com os
homens.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com um simples exame
físico
Qual o tratamento?
Em estágios iniciais pode ser realizado exercícios para
melhorar a função dos músculos do assoalho pélvico, caso não melhore ou em casos
mais avançados realiza-se cirurgia.
A bexiga baixa pode provocar outros tipos de
doença?
Não, a bexiga baixa não causa outras doenças, mas existe
uma tendência a progressão. Ou seja, a cistocele irá aumentar sua protusão pela
vagina caso não seja tratada.
A bexiga baixa acarreta problemas na relação
sexual?
Sim, a mulher pode ter algum grau de desconforto no
momento da relação, mas o que mais incomoda é o constrangimento (vergonha) que o
problema pode acarretar
Existe prevenção?
Até o presente momento, não conhecemos medidas preventivas
eficientes. Mas pessoas que não tem uma assistência de parto adequado tem maior
risco de desenvolverem o problema. Existem estudos tentando demonstrar que
exercícios da região perienal poderiam diminuir o risco, porem ainda não existe
comprovação que essa medida seja eficiente.
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