sábado, 3 de novembro de 2012

Aborto e Curetagem




A Curetagem

Já passei por essa tortura e sei bem o que é isso!
“Curetagem” é uma palavra com que os médicos atiram às mulheres, como se elas estivessem todas perfeitamente por dentro do assunto.
A Curetagem é a raspagem com cureta, um instrumento cirúrgico em forma de colher, com os bordos cortantes que serve para fazer raspagens em superfícies côncavas.
A Curetagem, também chamada D&C, Dilatação e Curetagem, consiste na dilatação do colo do útero para acesso ao interior do útero através da vagina para raspagem dos restos do produto da concepção.
Pode soar terrivelmente, mas pelo que pude apurar, e pelo que os próprios médicos me disseram, o processo envolve pouca dor, e é possível iniciá-lo de manhã no hospital e regressar para casa ao final do dia. Conheço uma mulher que estava a trabalhar no dia seguinte. Contudo, é aconselhado permanecer em repouso um a dois dias. A mulher deverá estar atenta ao aparecimento de febre, persistência de cólica abdominal intensa ou duradoura, ou persistência de sangramento vaginal intenso.
Como tudo, tem desvantagens e vantagens. Por um lado, a mulher tem que ser submetida a uma anestesia geral, e existe um risco de, no processo de raspagem, o endométrio, o fino revestimento do útero, ser danificado, o que pode trazer dificuldades para uma próxima gravidez. Por outro lado, a mulher não tem que viver semanas com o feto sem vida dentro de si, o que a poupa de toda a tensão emocional que isso pode acarretar, não corre um grande risco de infecção, e não tem que passar pelas dores da expulsão.
A decisão de aguardar ou fazer a intervenção não é fácil. A melhor atitude a tomar é contar com o médico, fazer-lhe todas as perguntas, esclarecer todas as dúvidas, e decidir com conhecimento dos dois caminhos, reconhecendo qual aquele que cada uma está mais preparada para enfrentar.

Se houver aí fora uma mulher que tenha passado pela Curetagem e queira ajudar outras nesta encruzilhada, peço que me ajude a desmistificar esta situação, partilhando como foi e o que sentiu.

      Comigo começou com um pequeno sagramento que ocasionou um aborto, eu fui internada para ter certeza que tinha que fazer cureta foram feitas ultrassonografias , depois me aplicaram injeções de BUSCOPAN mais como o buscopan não ajudou só atrapalhou porque me fez vomitar bastante decidiram fazer logo a cureta, na verdade não lembro de muita coisa lembro que form me buscar com uma maca e cheguei em uma sala tipo sala de cirurgia que tinha muitos médicos era uma sala meia que escura enquanto um me aplicava o soro o outro abria as minhas perna rsrsr :) dai colocaram aqueles aparelhos lá que é ligado ao coração, depois aquele lá que é ligado ao dedo kkkk e a ultima coisa que me lembro daquela sala é que o medico falou pra mim que ele iria me anestesiar e que eu iria dormir um pouco, depois dai só lembro que quando eu acordei eu estava deitada em uma maca e o medico perguntando se eu estava bem e a outra verificando minha pressão e tudo girando kkkk e daí foram buscar meu esposo para me acompanhar na minha ida de volta ao quarto tudo girando, alguns minutos depois o medico foi lá disse que eu estava bem, meu útero estava limpinho eu não tinha nenhum problema e ainda brincou disse que eu estava pronta pra outra e perguntou se eu iria tentar de novo e eu disse que sim e ele mandou que eu esperasse 15 dias e me passou comprimidos de INDUX para aumentar minhas chances de gêmeos  mais assim eu não senti nada demais me recuperei rapidinho..kkkkkkkkk bjus meninas.

Reter Liquido na Gravidez

A gravidez sempre é um momento especial e que marca muito a vida da mulher tanto pela alegria e sensações sentidas durante a gestação, como pelas mudanças intensas tanto físicas quanto emocionais que acarreta. Algumas dessas mudanças podem assustar as futuras mamães, especialmente as de “primeira viagem”, pois estas vivenciam esses momentos pela primeira vez.
A primeira alteração a ser observada é com relação ao corpo que muda drasticamente, o que mais é lembrado pelas mamães são o ganho de peso que pode variar muito de mulher para mulher e aquele inchaço que geralmente começa a se intensificar no segundo trimestre da gestação, mas tranquilize-se, pois esse inchaço é normal em gestantes, portanto nada de pânico trata-se de uma retenção de líquidos considerada normal devido à gestação avançada e pelo útero que comprime os vasos localizados na região pélvica, essa compressão prejudica o retorno do sangue nas pernas, por isso é muito comum no sétimo mês a mulher reclamar de “peso” nas pernas. Essa sensação é decorrente do líquido que está no sangue, como não consegue retornar com facilidade ele se expande nos vasos da região pélvica, o que causa o inchaço nas pernas e pés.
Alguns cuidados podem ser mantidos, mesmo antes de a mulher engravidar tais como o excesso de peso, o tabagismo e alimentação inadequada, todos esses fatores contribuem para a retenção de líquidos.
Algumas mulheres tendem a inchar e reter mais líquidos que outras, para diminuir ou evitar esse incômodo você deve retirar o sal dos alimentos, procure exercitar-se caminhadas e hidroginásticas são atividades físicas recomendadas às gestantes, mas antes de começar a praticar qualquer atividade oriente-se com seu médico. Evite roupas e sapatos apertados e tome muita água de dois a três litros por dia.
Mantenha uma alimentação saudável, consuma salada verde-escuro que é rica em antioxidantes e facilita à circulação evitando o inchaço, alface, pepino, aipo, melancia, melão, morango, tomate, abacaxi são alimentos que colaboram para o fim da retenção e são diuréticos.
Alimentos a base de cafeína devem ser evitados ou diminuídos drasticamente como o café, chás a base de mate, refrigerantes, chocolates, pois retêm muito líquido.
Consuma fibras na alimentação a linhaça e aveia ajudam a prevenir a prisão de ventre, algumas frutas ricas em carboidratos regulam o açúcar no sangue e dão mais energia a futura mamãe são elas a maçã, banana, damasco, ameixa.
Como o inchaço torna-se mais aparente no final do dia, devido à mulher permanecer muito tempo em pé ou sentada, procure durante a noite elevar as pernas, ao repousar coloque um travesseiro no colchão, isso ajudará o sangue a circular melhor.
Como vimos o inchaço e a retenção de líquidos em gestantes é considerado normal, mas fique atenta se o inchaço for intenso e se afetar principalmente as mãos, os braços e o rosto, se observar um aumento de peso anormal, se sentir formigamento nos braços e dor na nuca, procure imediatamente seu médico, pois esses não são sinais normais e podem ser indícios de problemas renais, diabetes gestacionais ou pressão alta, essas alterações quando não acompanhadas por profissionais podem representar risco de vida a mamãe e ao bebê.
A melhor dica é sempre fazer um bom acompanhamento médico, realizar todos os exames pré-natais, pois assim se ocorrer algum alteração poderá ser corrigida a tempo, trazendo tranquilidade a mamãe para que possa curtir somente o melhor desse momento.

Bexiga Baixa



“Bexiga baixa” é um termo muito utilizado pelas mulheres quando apresentam perda urinária. Na verdade a perda urinária pode estar associada a “bexiga baixa”, mas na maioria das vezes ocorre sem a presença de uma “queda na bexiga”. Para tentar esclarecer as pessoas sobre esse assunto, respondo abaixo algumas questões freqüentes.
O que é a bexiga baixa?
Bexiga baixa é o nome popular que se dá para Cistocele. Cistocele é uma herniação da bexiga pela vagina. Ou seja, a bexiga tende a sair pela vagina.
Quais as causas?
Isso ocorre devido a uma perda da sustentação da bexiga feita por estruturas musculares e ligamentos dentro da pelve feminina. Geralmente está associado com gravidez, problemas durante o parto, idade e menopausa.
Quais os sintomas?
O principal sintomas é a incontinência urinaria. Mas, em estágios avançados a mulher geralmente refere a sensação de uma “bola na vagina”. Isso porque a bexiga está próxima do intróito vaginal.
Qual a faixa etária mais acometida pela doença?
Esse problema ocorrem mais comumente após os 50 anos de idade, podendo excepcionalmente acometer mulheres mais jovens.
Homens podem ter esse tipo de doença?
Esse tipo de problema não acontece com os homens.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com um simples exame físico
Qual o tratamento?
Em estágios iniciais pode ser realizado exercícios para melhorar a função dos músculos do assoalho pélvico, caso não melhore ou em casos mais avançados realiza-se cirurgia.
A bexiga baixa pode provocar outros tipos de doença?
Não, a bexiga baixa não causa outras doenças, mas existe uma tendência a progressão. Ou seja, a cistocele irá aumentar sua protusão pela vagina caso não seja tratada.
A bexiga baixa acarreta problemas na relação sexual?
Sim, a mulher pode ter algum grau de desconforto no momento da relação, mas o que mais incomoda é o constrangimento (vergonha) que o problema pode acarretar
Existe prevenção?
Até o presente momento, não conhecemos medidas preventivas eficientes. Mas pessoas que não tem uma assistência de parto adequado tem maior risco de desenvolverem o problema. Existem estudos tentando demonstrar que exercícios da região perienal poderiam diminuir o risco, porem ainda não existe comprovação que essa medida seja eficiente.

Diabetes e Gravidez


A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê..
É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez.
Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada.
Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.
A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".
O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética. "Quanto maior esse controle, menor o risco do bebê de mãe diabética ser diabético do tipo 2 na vida adulta", explica a Dra. Ingeborg. Também são pequenas as chances de uma mãe diabética tipo 1 ter um filho com essa doença. "A chance chega a 1% ou 2%".
A Dra. Ingeborg lembra um alerta feito por J.J. Hoet, estudioso de diabetes e gravidez , para a importância do controle da glicemia de uma futura mãe. Segundo Hoet, "quando uma menina se torna diabética, ela precisa estar consciente de que, cedo ou tarde, será mãe. E, por causa disso, o seu controle glicêmico é essencial para prevenir complicações prejudiciais para ela e para o filho". Para a médica, o lembrete é muito oportuno porque chama a atenção para um fato: o de que "o bom controle que elas têm pela vida afora vai definir se o bebê irá nascer com mais ou menos complicações".
Mas isso não significa que para ter um filho é preciso se programar desde a adolescência. Se a paciente descobriu a gravidez já no segundo mês, não há motivo para desespero. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.
Otimismo Torna Tudo Mais Fácil 
Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. Por isso, a Dra. Ingeborg aconselha: "É preciso ter sempre em mente que tudo dará certo".
Contar com o acompanhamento de um psicólogo às vezes é o melhor nas situações de estresse. Outra grande ajuda é conhecer o desenvolvimento da gravidez em diabéticas, para evitar sobressaltos. Por exemplo: à medida que a gravidez avança, a necessidade de insulina aumenta. "Isso significa que a placenta funciona muito bem e não é motivo para sustos", garante a doutora.
Há um outro fato também normal, mas que pode deixar a mãe intranqüila caso não esteja devidamente informada. Como o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisa ser vigiado, ele permanece, logo após o nascimento, em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas, podendo ficar até 24 horas.
Insulina Substitui Antidiabéticos Orais
Apesar de ideal, a programação da gravidez nem sempre acontece. Felizmente, o risco para essa paciente não é tão alto, a menos que o diabetes esteja muito descontrolado. Nesses casos, deve ser dada uma atenção ainda maior ao tratamento.
No início da gestação, geralmente as pacientes são vistas pelo médico de 15 em 15 dias. "A monitorização domiciliar da glicemia capilar é fundamental", alerta a Dra. Ingeborg. A média é de quatro testes por dia. Além disso, deve ser feito um exame de hemoglobina glicosilada a cada mês; microalbuminúria (para verificar o estado dos rins) e exame de fundo de olho a cada trimestre; eventualmente um mapa da pressão arterial; e as ultra-sonografias (antes de 20 semanas, no segundo trimestre e no final da gravidez).
Os antidiabéticos orais não podem ser usados e o controle da glicemia é feito com insulina, que não apresenta risco para o bebê, por não passar pela placenta. "O que passa livremente pela placenta é a glicose", explica a médica.
Ela acrescenta que se a glicose da mãe estiver bem, o feto terá uma oferta normal. Caso esteja alta, o pâncreas do feto, tão logo comece a funcionar, por volta de 10 ou 12 semanas de vida, começará a responder a essa hiperglicemia aumentando a produção de insulina. Isso poderá acarretar para o feto a hiperinsulinemia, responsável por uma série de complicações.
"Gestante que não se cuida bem corre um risco bem maior de perder o neném, de ele nascer prematuro ou com problemas", alerta a especialista, acrescentando que o bom controle da gestação da diabética faz com que a incidência de complicações seja a mesma verificada entre a população em geral.

Ideal é o Parto sem Sofrimento para o Bebê

Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.
Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.
Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.
O primeiro passo é procurar um endocrinologista que indique um obstetra ou vice-versa. É importante que haja uma boa comunicação entre os dois especialistas, porque, dessa forma, a paciente começa a criar a sua própria equipe. Embora todos os exames tenham sua indicação, não se pode deixar de realizar a observação clínica da paciente, que consiste em pesá-la, ouví-la e examiná-la. "A gestante pode e deve ter uma participação ativa em todo o processo. Como no próprio diabetes, as coisas mais importantes são a aceitação, a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento", conclui a Dra. Ingeborg Laun.

Pré Natal


Você está esperando um bebê. Um passo muito importante agora é procurar o seu médico para iniciar o pré-natal. Mas, afinal o que é e para que serve o pré-natal?
O pré-natal é um acompanhamento da evolução da gestação, em geral realizado pelo obstetra, que visa cuidar da saúde da mulher e de seu bebê até que o parto ocorra. Vai além do cuidar da saúde física, pois é durante o pré-natal que o médico orienta a mulher sobre sua gravidez, os cuidados que ela deve ter neste período, a nutrição, exercícios, trabalho de parto, parto, aleitamento e outros temas. Há a oportunidade de conversar sobre suas dúvidas e seus medos, de ter um apoio. Algumas vezes outros profissionais de saúde, além do obstetra, são requisitados para avaliar e/ou orientar a gestante.
Vamos procurar falar um pouco sobre cada um destes temas.
Em relação ao acompanhamento médico da gestação, a primeira consulta deve ser realizada o mais precocemente possível, não devendo ultrapassar o primeiro trimestre da gravidez. Nesta primeira consulta, o médico faz o exame físico e ginecológico (não há risco em ser examinada, e é importante o exame para verificar se está tudo bem) e alguns exames serão solicitados.
Os exames realizados pela coleta de sangue e considerados obrigatórios são o hemograma (para avaliar anemia), glicemia (para saber se você tem diabetes), tipo de sangue (a gestante com tipo sangüíneo Rh negativo, com parceiro Rh positivo, necessita de acompanhamento e orientação) e exames para avaliação de infecções: VDRL (sífilis), HbSAg (hepatiteB), HIV (Aids), sorologia para toxoplasmose e rubéola. As gestantes também fazem exame de urina e papanicolaou (este, se estiver na época de realização).
O primeiro exame ultrasonográfico é realizado após 07semanas, não devendo ultrapassar a 14ª semana de gestação. Tem se optado por realizar uma ultrasonografia obstétrica morfológica de primeiro trimestre, se for possível, entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, no sentido de ser feito um primeiro rastreamento de malformações congênitas.
Nesta primeira consulta, se prescreve uma vitamina, o ácido fólico, para ajudar na prevenção de malformações congênitas. O ideal é que a mulher comece a tomar esta vitamina desde o momento em que deixa de evitar a gravidez, pois seria bom que no momento da concepção esta prevenção já estivesse em prática.
As consultas de pré-natal serão mensais até o oitavo mês. A partir daí passarão a ser quinzenais e no último mês, até o parto, serão semanais. Em nenhuma circunstância a gestante poderá ser dispensada de consultas de pré-natal antes do parto ocorrer. Isto que dizer: as consultas no último mês de gestação devem ser semanais, pois algumas complicações podem ocorrer neste período, e, também, é quando as dúvidas sobre os sinais do trabalho de parto mais aparecem. Em todas as consultas a mulher deverá ser pesada, sua pressão arterial deverá ser medida, e a partir do 4º mês ter medida a altura de seu útero (que indiretamente avalia o crescimento do feto), além de ser ouvido os batimentos cardíacos do feto.
Em geral se realiza um exame ultra-sonográfico em cada trimestre da gestação. Porém, lembre-se, nada substitui a consulta de pré-natal e o exame obstétrico bem feito. A ultrasonografia é um exame complementar.

ATIVIDADES FÍSICAS

Converse com o seu médico sobre as atividades físicas durante a gravidez: As consideradas de baixo risco são as indicadas, pois ajudam na diminuição do stress mecânico sobre as articulações e têm um efeito diurético (aumentam a produção de urina), além de outras vantagens. São elas: hidroginástica, caminhada, dança, natação (como atividade física, não como exercício físico, que implica em ritmo, freqüência e duração e nem como esporte, que implica em performance e competição), ciclismo, yoga. Podem ser realizadas na gestação, se não houver alguma contra-indicação clínica, por, no máximo, trinta minutos diários, de 3 a 5 vezes por semana.
As consideradas de médio risco devem ser realizadas com cuidado e vigilância, somente por aquelas gestantes que já realizavam tais atividades de forma habitual, e que têm preparo físico. Exemplo: ginástica, aeróbica, tênis, musculação, patinação. Mesmo nestas gestantes estas atividades não devem ser realizadas no último mês de gestação.
Está contra-indicada na gestação a prática de vôlei, hipismo, mergulho.

ALIMENTAÇÃO E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO

A gestante não deve engordar mais do que doze quilos durante a gestação. O ganho muito rápido ou excessivo de peso é prejudicial a gestante e seu bebê pois, entre outras complicações, pode ser fator desencadeante da pressão alta específica da gravidez e/ou da diabetes gestacional, com conseqüências ruins a ambos.
Portanto, a mulher não deve comer por dois, mas, deve ter uma alimentação saudável já que, ganhar pouco peso (menos de 7Kg) também pode ser prejudicial. A grávida deve ter uma dieta fracionada (comer pequenas quantidades, várias vezes ao dia), evitando o jejum prolongado (maior do que 6 horas), prejudicial ao feto e que também pode acarretar mal-estar na mãe devido à hipoglicemia (pouco açúcar no sangue). Também deve evitar encher o estômago de uma vez, o que pode acarretar mal-estar e azia, devido à digestão mais lenta da gestante e refluxo do estômago para o esôfago.
Engordar demais não é bom, mas, querer manter o peso ou ganhar muito pouco, deixa a mulher susceptível a complicações e conseqüentemente o bebê poderá ser afetado.
A dieta deve ser balanceada, incluindo vitaminas e sais minerais (frutas e verduras), proteínas (leite, carnes e cereais), fibras (verduras, aveia, milho, trigo, frutas), gorduras e carboidratos (pães, massas, doces etc), estes dois últimos são alimentos energéticos, os quais devem ser consumidos com moderação.
A partir do segundo trimestre da gestação, aumentam as necessidades de ferro, proteínas e cálcio, pois o bebê inicia a fase de crescimento rápido. Coma fígado e outras carnes, feijão, vegetais verde-escuros e frutas, como laranja e limão, que ajudam a prevenir a anemia por falta de ferro. O médico também costuma iniciar uma suplementação de ferro, através de comprimidos nesta fase. Não se esqueça do leite e seus derivados (queijo, iogurte etc.) que são importantes para a formação dos ossos e dentes do bebê.
Esta é uma orientação básica sobre a dieta durante e gravidez. Siga as orientações do profissional que está acompanhando seu pré-natal, pois existem situações em que há necessidade de restringir algum tipo de alimento ou de recomendar a ingestão maior de outro, na decorrência do peso inicial da grávida, presença de alguma doença (como hipertensão, diabetes etc.) e outros fatores, que necessitarão de orientação específica.
A Importância do Pré Natal
Segundo a Organização Mundial da Saúde "Assistência Pré-Natal" é um conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados a proteger o binômio feto/mãe durante a gravidez, parto e puerpério, tendo como principal finalidade a diminuição da morbi-mortalidade materna e perinatal.
O ideal seria que todo o Pré-Natal fosse iniciado tão logo o desejo pela maternidade se manifestasse. Sendo assim, o casal já se planejaria para dar início a uma gestação, gozando de plena saúde. Porém, como na grande maioria das vezes, isso não é possível, deve-se dar início ao pré-natal tão logo a gravidez seja suspeitada ou confirmada.
A gestação é um período de intensas transformações físicas e emocionais, onde cada mulher vivencia de forma distinta, diferindo também entre as várias gestações de uma mesma mulher. Essas mudanças podem gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias, ou simplesmente curiosidade em saber o que se passa no interior de seu corpo. É nessa hora, que se faz importante um acompanhamento multidisciplinar da gravidez oferecido nos "Cursos de Preparação Para o Parto", pois, respostas diretas e seguras, são significativas para o bem estar do casal e do bebê.
Na primeira consulta com o obstetra, o exame é completo, inclusive com avaliação ginecológica. Todas as informações sobre o histórico de doenças da família deve ser fornecido, e a mulher pode aproveitar o momento para expor todas as suas dúvidas sobre as futuras transformações do seu corpo. Serão pedidos exames laboratoriais, com o objetivo de se detectar algum problema materno que possa afetar a saúde do bebê e o bom andamento da gestação: Hemograma, Sorologia para sífilis rubéola, toxoplasmose e HIV, Glicemia, Grupo sanguíneo e Rh, Urina, Fezes, Papanicolau, e outros que o obstetra julgar necessário. Esses exames serão repetidos durante o decorrer da gestação para a confirmação do estado de saúde da gestante e do bebê, ou quando o obstetra julgar necessário.
A Ultra-sonografia é importante para se avaliar a idade gestacional, e alguns problemas com o bebê ou com a mãe, tais como má-formações, descolamento placentário, gravidez nas trompas, entre outros. Modernamente, há exames de líquido amniótico que podem ser feitos entre a 14ª e 18ª semanas de gestação para verificar riscos de anomalias do bebê como Síndrome de Down e más formações do tubo neural.
O intervalo entre as consultas deve ser de 4 semanas, onde é avaliado o estado geral da gestante, pressão arterial, crescimento uterino, batimentos cardíacos e movimentos fetais, etc. Após a trigésima sexta semana, a gestante deverá ser acompanhada de 7 a 15 dias. Frente a qualquer alteração, ou se o parto não ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante deverá ter consulta médica assegurada, ou ser encaminhada ao serviço de referência.

Algumas dicas para a consulta

· Mantenha uma pasta com todos os exames realizados em ordem cronológica, com referências de laboratórios e datas.
· Tenha sempre à mão o seu cartão de acompanhamento pré-natal preenchido com todos os dados importantes.
· Siga rigorosamente os conselhos médicos, quanto à alimentação, medicação e exercícios.
· Não falte às consultas e exames marcados. Mesmo com o acompanhamento Pré-natal adequado, algumas alterações podem surgir inter-consultas, e devem ser comunicadas ao obstetra.

São elas

· Inchaço no rosto repentino (de um dia para o outro) ou inchaço nos pés e tornozelos mesmo após uma noite de descanso e que perdurarem por mais de 24 horas.
· No final a gravidez, fortes dores de cabeça, na testa e por detrás dos olhos.
· Visão turva, com inchaço nos olhos, também durante a segunda metade da gestação.
· Dores abdominais fortes, principalmente se forem acompanhadas de náuseas e vômitos. Quando forem acompanhadas de diarréia são menos preocupantes.
· Temperatura corporal acima de 39º C, associada a tremores.
· Observar movimentos fetais durante toda a gestação. Após 32 semanas é o período indicado para cardiotocografia se necessário.
· Suspeita de contato com pessoas portadoras de doenças virais, principalmente a rubéola.
· Todo e qualquer tipo de sangramento, mesmo que indolor, deve ser analisado imediatamente!

Progesterona


Progesterona é um hormônio esteroide produzido, a partir da puberdade, pelo corpo lúteo e pela placenta durante a gravidez
A progesterona é o segundo hormônio feminino e é produzida principalmente no ovário. No processo da ovulação, o óvulo, célula fértil feminina, se encontra dentro de uma pequena bolinha de líquido chamada folículo. Este folículo produz o estrógeno, hormônio feminino básico. É o estrógeno que faz o aspecto físico da mulher. Após a liberação do óvulo este folículo se transforma em corpo amarelo ou lúteo, e começa a produzir progesterona, a qual prepara a mulher para a gestação e o aleitamento.
A progesterona age em todo o corpo físico da mulher preparando-a para a gravidez. Muitas mulheres tem deficiência de progesterona e isto não parece ter um significado muito importante para o organismo. Sua maior conseqüência é a amenorreia, ou falta de menstruação. É um hormônio essencial na manutenção da gravidez. É primeiramente produzida pelo corpo lúteo do ovário, até cerca de 20 semanas de gestação sendo depois sintetizada pela placenta. Muitas mulheres inférteis, com falhas de implantação e com aborto recorrente apresentam baixos níveis de progesterona no sangue, sendo indicada uma suplementação de progesterona na fase inicial da gravidez. A progesterona age não só na receptividade endometrial, mas também a resposta imunológica materna, devendo a suplementação permanecer até por volta da 16ª semana, alguns médicos recomendam somente até a 10ª semana.
Funções
Estimula as células do endométrio a se proliferarem e garante com que o embrião se fixe no cório para a formação da placenta. Também é o hormônio responsável pela continuidade da gravidez pois evita a descamação do endométrio, que ocasionaria um aborto.

Depressão pós parto


A depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que afeta mulheres após terem dado a luz a um bebê. Estima-se que cerca de 60% das novas mães passam por uma forte melancolia após o parto conhecida internacionalmente como baby blues. No Brasil cerca de 40% desenvolvem depressão sendo que 10% apresentem a sua forma mais severa. Recomenda-se que uma psicoterapia seja iniciada o mais rápido possível.
É comum que pais também tenham sintomas de depressão em 25,5% dos casos. O Edinburg PostNatal Depression Scale (EPDS) pode ser usado para identificar a presença da DPP
A depressão pós-parto, assim como a maioria dos transtornos psicológicos, tem como causas fatores biológicos, psicológicos e sociais. Caso a mãe já apresente depressão antes do parto é provável que ocorra seu agravamento. As grandes alterações hormonais durante a gravidez e a diminuição após o parto são um dos principais responsáveis porém existe uma clara relação entre o suporte social principalmente do parceiro e família, do planejamento da gravidez de problemas de saúde da criança, dificuldade em voltar ao trabalho, dificuldade sócio-econômica e estado civil com a presença e gravidade da depressão.
Causas
No Brasil estudos nacionais tem encontrado uma prevalência por volta de 40%, enquanto a americana de 60%. Fatores identificados com o aumento da probabilidade foram
Sintomas
Alguns dos sintomas mais comuns são
Tristeza
Desesperança
Culpa
Anedonia
Distúrbios de sono
Distúrbios na alimentação
Cansaço e falta de energia
Desinteresse sexual
Baixa auto-estima
Aumento na ansiedade
Irritabilidade
Sentimento de incompetência
Isolamento social
Tesão em animais.
Tratamento
Pode ser tratada com Inibidor Seletivo de recaptação de serotonina porém como a maioria dos ante-depressivos é o tratamento mais recomendado. Para mães que preferem resultados mais rápidos a terapia cognitivo comportamental e a terapia analítico-comportamental  demoram por volta de 6 meses.
Uma alimentação adequada, rica em Omega 3 e sais minerais, e exercícios também são importantes para melhorar o humor e a saúde em geral.
Psicose pós-parto
Existem também o risco de psicose pós-parto, estimado entre 2 e 4 a cada 1000 partos. Muito mais grave que a depressão, na psicose a perda de contato com a realidade que pode incluir alucinação, delírios , fala desorganizada, humor instável, medo patológico e comportamentos violentos contra si e contra os outros. Pode ser necessario a internação.

Amamentação e Cuidados


Muitas pessoas, inclusive mães, acreditam na falsa ideia que o leite materno não é tão importante assim e pode facilmente ser substituído por outros tipos de leite, porém engana-se completamente quem pensa e age dessa maneira. O leite da mãe é extremamente importante para a alimentação de um bebe e deve ser o único a ser consumido pelo menos até os seis meses de vida da criança.
Muitas vezes a preocupação estética acaba influenciando fortemente na hora de uma mãe cuidar de seu filho, mas a partir do momento em que uma mulher se torna uma mãe não há como mudar o rumo natural das coisas, e existem milhares de métodos que ajudam as mulheres a se manterem em forma mesmo durante a amamentação e pelo lado positivo a mulher que amamenta tem mais chances de emagrecer mais rapidamente e voltar ao corpo normal antes da gravidez.
Nos primeiros meses de vida o bebe não precisa de outra coisa a não ser o leite materno porque o próprio leite possui tudo o que uma criança dessa idade necessita para crescer forte e saudável como: proteína, cálcio, água, vitaminas, entre outros nutrientes que asseguram o bom funcionamento dos anticorpos infantis, formam o sistema imunológico e fortificam o organismo de um bebê que permanecerá saudável por toda a sua vida. Sem contar que é através da amamentação que o neném cria o seu vínculo emotivo com a mãe porque o grau de intimidade que uma criança tem com sua mãe enquanto mama é extremamente único. Portanto não abra mão da saúde de seu filho e de sua maior função como mãe, não deixe de amamentar pelo menos até o período necessário para que sua criança cresça saudável e protegida pelo seu amor de mãe.
A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a gestação. É nessa fase que as mamães de primeira viagem devem começar a aprender tudo o que envolve o aleitamento. “A mãe pode, inclusive, procurar um pediatra durante a gestação para se interar sobre a importância da amamentação, a alimentação do bebê e os cuidados que deve tomar”, orienta a Dra. Maria José Mattar.
Existem algumas técnicas que podem ser usadas para fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas mamárias. Tudo para evitar probleminhas na hora da amamentação.
A regra número um é lavar o bico do peito apenas com água. Não utilize sabonete. Eles já têm uma hidratação natural ideal que deve ser preservada.
O banho de sol é um dos melhores procedimentos para preparar os seios. Tome de 10 a 15 minutos de sol no seio todos os dias, antes das 10 da manhã ou depois das 3 da tarde. Dependendo do seu tipo de pele e da intensidade do sol, você pode aumentar ou diminuir um pouco esse tempo. Se não tiver como tomar sol, você poderá utilizar uma lâmpada comum com a mesma finalidade. O calor do sol e da lâmpada deixa a pele mais resistente.
As massagens também são simples de serem feitas e bastante indicadas pelos médicos. Segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita o movimento cinco vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e uma embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na “descida” do leite e pode ser repetido uma ou duas vezes por dia.
As mulheres com o bico do seio invertido devem fazer uma massagem específica para estimular a saída do bico para fora. Muitas vezes, durante a gestação ele sai naturalmente, caso isso não ocorra, a gestante deve fazer a seguinte massagem: segure a extremidade do bico com o polegar e o indicador e rode os dedos, como se estivesse aumentando o volume do rádio.
FISSURAS E RACHADURAS NOS SEIOS
Geralmente, acontecem devido á pega incorreta, ou seja, o bebê suga o mamilo em vez de sugar a aréola do seio.
Algumas vezes, pode acontecer saída de sangue pelos mamilos, mais na primeira semana de amamentação, devido ao aumento de fluxo sanguíneo na região da mama,  ou crescimento do tecido que produz o leite.
MASTITE
A mastite é uma inflamação da mama. Ela ocorre quando o leite materno entope o ducto mamário,  causando obstrução, inflamação local e, algumas vezes, infecção.
Os seios apresentam vermelhidão, grande sensibilidade, ficam inchados e quentes. A mastite também podem apresentar sinais como: calafrios, febre acima de 38,5 e fadiga.
COMO TRATAR:
Antes de mais nada, procure cuidar de você, mamãe! 
* Sol por 15 minutos, todos os dias, vai auxiliar na cicatrização;
Passe Leite Materno onde está rachado ou fissurado, distribuindo com o dedo limpo o LM na aréola e mamilos. Deixar secar naturalmente. Ao dar o seio ao bebê, procure limpar com uma gaze úmida em água filtrada.
* Faça massagens nos seios para evitar o acúmulo de leite nos ductos mamários. O ideal é que a massagem seja realizada durante o banho quente.
* Se notar que o leite pode começar a “empedrar”, faça compressas de água quente e prepare-se, pois seu leite vai aumentar!
*Amamente e amamente, principalmente no seio machucado, pois a sucção do bebê auxilia a esvaziar as mamas e recuperar o tecido lesionado. Se sentir muita dor, alterne os seios em menor tempo.
*Nos primeiros dias vai sentir dores até no abdome quando o bebê sugar. Mamães que tiveram o bebê através de cirurgia vão sentir mais dores, pois mistura-se a dor da contração do útero, enquanto volta a seu tamanho normal, com a dor no local da incisão.
*Dar mamadeira é o pior que pode fazer. Isso apenas fará o problema piorar ainda mais. Além de causar certa separação do bebê com a mamãe. nesse momento, ele precisa antes de tudo de seu acolhimento, e você do dele.
*Utilize soutien de algodão, macios, e com abertura para os bicos.
*Utilize um sling, e peça para o papai também praticar esse método.
* Em caso de mastite, consulte o médico pois será necessária a administração de antibióticos ou anti-inflamatórios. Porém, mesmo assim, não deixe de amamentar!
* Passe pomada natural de calêndula nos seios, que é cicatrizante, hidratante e sua recuperação é quase imediata.
1as. POSIÇÕES
A pega correta do seio da mamãe pelo bebê é muito importante nessa hora.
Arrume uma almofada para apoiar suas costas, coloque um travesseiro no colo.
Levante um pouco os joelhos, e ajeite o bebê.
Não se abaixe curvando a coluna e, sim, aproxime a cabeça dele, segurando para que fique mais alta que o resto do corpo.
A língua deve ficar por baixo do mamilo.
Ajeite para  que toda a auréola seja preenchida.
Para crianças hipotônicas, sem firmeza no corpo, ou com outra característica especial, o melhor é sentá-la sobre as coxas da mamãe, frente a frente.
Com uma mão, apóie a cabeça, com a outra, ofereça a mama.
Se o bebê apresentar dificuldades para sugar tente, antes de tudo, a RELACTAÇÃO , que alimenta sem cansar o bebê.
Se possível, utilize leite materno ordenhado, que ainda garante proteção e força imunológica, vitalidade, todos os nutrientes essenciais e Água.
Caso seja necessário dar a mamadeira, segure com firmeza, bem inclinada (quase em pé), para que o bico fique cheio de leite, sem o risco de o bebê engolir ar.
Teste o bico, e veja se o furo não está muito estreito ou muito largo.
Não deixe que jogue a cabeça para trás.
Coloque no colo, massageando as costas, para que arrote. Não o coloque para deitar sem arrotar.
Siga as mesmas posições da amamentação no seio, e mais essas:
Sentar o mais para trás da cadeira possível.
Colocar almofadas na parte inferior das costas e sentar ereta.
Colocar os pés apoiados , em uma  banqueta por exemplo , para elevar a altura dos joelhos.
Colocar o bebê sobre uma almofada no colo para aproximá-lo da mamãe.
As modificações para amamentação incluem posicionar a mãe em decúbito lateral.

 Amamentação em situações de Emergência
Em 2009, durante a Semana Mundial de Amamentação, a WABA (World Alliance for Breastfeeding Action), em conjunto com a IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), promoveu campanhas direcionadas ao grande contingente de bebês e crianças que vivem em situações de risco eminente no mundo todo.
Uma emergência é uma situação anormal e extrema que coloca imediatamente em risco a saúde e a sobrevivência de uma população.
Por que amamentar é vital nas emergências?
Nenhum lugar está “imune” a situações de emergência.
A amamentação é um escudo que protege os bebês nas emergências.
O leite materno é a única fonte segura e protetora de alimentação para bebês, disponível instantaneamente, que oferece proteção real contra doenças e mantém o bebê aquecido e junto da mãe.
Proteger, promover e apoiar a amamentação exclusiva durante os primeiros 6 meses e a continuidade da amamentação junto com alimentos complementares adequados e seguros, até os 2 anos de idade ou mais, proporcionam uma proteção excelente em ambientes cheios de riscos.

Doações “generosas”: mais danos que benefícios!
Durante a resposta ao terremoto na Indonésia, em 2006, a distribuição de fórmula infantil doada a crianças menores de 2 anos de idade levou ao aumento de seu uso entre bebês amamentados.
A predominância de diarreia dobrou entre as crianças que receberam as doações de fórmula  infantil (25%) em comparação aos que não as receberam (12%).
A indústria de alimentos infantis pode encarar as emergências como “oportunidades” de entrar nos mercados e fortalecê-los, ou como exercício de relações públicas.
As pessoas e as organizações não-governamentais (ONG), com base num real desejo de ajudar e por desconhecer os riscos à saúde, também costumam doar fórmulas infantis, outros alimentos que substituem o leite materno e itens para alimentação infantil.
As agências humanitárias e outras podem receber e distribuir doações sem saber do aumento nos riscos à saúde e sobrevida das crianças.
Muitas violações ao Código, associadas às doações de fórmulas infantis e itens para alimentação infantil, foram registradas em situações de emergência. Estas violações foram perpetradas por ONG internacionais e nacionais, governos, militares e outras pessoas.
Baixa produção de leite
A liberação da ocitocina pode ocorrer também em resposta a estímulos condicionados, tais como visão, cheiro e choro da criança, e a fatores de ordem emocional, como motivação, autoconfiança e tranqüilidade.
Por outro lado, a dor, o desconforto, o estresse, a ansiedade, o medo e a falta de autoconfiança podem inibir o reflexo de ejeção do leite, prejudicando a lactação.
A secreção de leite aumenta de menos de 100 ml/dia no início para aproximadamente 600 ml no quarto dia, em média.
O volume de leite produzido na lactação já estabelecida varia de acordo com a demanda da criança.
Em média, é de 850 ml por dia na amamentação exclusiva.
A taxa de síntese de leite após cada mamada varia, sendo maior quando a mama é esvaziada com freqüência.
Em geral, a capacidade de produção de leite da mãe é maior que o apetite de seu filho.
A capacidade de armazenamento da mama varia entre as mulheres e pode variar entre as duas mamas de uma mesma mulher.
A grande maioria das mulheres tem condições biológicas de produzir leite suficiente para atender a demanda de seu filho.
No entanto, “leite fraco” ou “pouco leite” é o argumento mais freqüentemente citado para a introdução de complementos, que pode culminar com o desmame.
A queixa de “pouco leite” muitas vezes é uma percepção errônea da mãe, alimentada pela insegurança quanto à sua capacidade de nutrir plenamente o bebê, desconhecimento do comportamento normal de um bebê (que costuma mamar com freqüência) e opiniões negativas de pessoas próximas.
Qualquer fator materno ou da criança que limite o esvaziamento das mamas pode causar uma diminuição na síntese do leite, por inibição mecânica e química.
 Amamentar é a sensação mais gostosa desse Mundo..